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Cinco exemplos de uso do blockchain que estão moldando o varejo

Cinco exemplos de uso do blockchain que estão moldando o varejo

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Com o blockchain, é possível desenvolver processos e plataformas que oferecem uma jornada completa ao usuário, uma vez que ele pode interagir e se relacionar com a marca enquanto faz suas compras


Por Vagner Sobrinho


Poucos consumidores conseguem explicar a teoria por trás da proposta do blockchain, mas a grande maioria sabe identificar na prática as vantagens que proporciona ao varejo. Popularizado a partir do crescimento das criptomoedas e tokens, ele extrapolou o mundo da tecnologia e, hoje, é tendência em quase todas as áreas.


Não à toa, a consultoria Deloitte indica que deve se tornar um ativo “crítico” para os setores de bens de consumo e varejo. Ou seja, algo imprescindível e corriqueiro para quem atua nestes mercados. Porém, enxergá-lo como tendência é um erro, uma vez que já está presente em diversas ferramentas utilizadas pelos varejistas. Confira cinco exemplos:


1 – Moedas digitais e tokens


Evidentemente, o principal exemplo de como pode ser usado no varejo físico é com as moedas digitais e os tokens. Esta tecnologia é a base dos principais criptoativos em todo o mundo e que, entre outras funcionalidades, também servem como meios de pagamento para compras e transações financeiras. Hoje, é comum encontrar pontos de venda que aceitam as principais criptomoedas ou contam com tokens justamente pela camada de proteção a mais que o blockchain proporciona.


2 – Imutabilidade das informações digitais


Trata-se de uma das principais características deste tipo de tecnologia. Por carregar as informações em diferentes blocos pelo ambiente digital, é muito difícil alterar, corromper ou substituir os dados (financeiros ou não) que determinada solução em blockchain carrega. Essa imutabilidade protege o ativo digital contra tentativas de invasão de hackers e permite que lojistas e consumidores possam se certificar sobre a qualidade e a procedência de produtos de forma fácil e incorruptível.


3 – Rastreabilidade e transparência


Entretanto, ainda que seja muito difícil hackear qualquer dado criptografado com blockchain, é possível monitorá-lo e acompanhar sua trajetória desde sua criação. A rastreabilidade e a transparência das informações digitais são dois dos requisitos que este recurso oferece às soluções digitais. É uma das principais qualidades desejadas pelo varejista, uma vez que assegura o rastreio de seus produtos e serviços em toda a cadeia produtiva, desde a origem até a aquisição pelo consumidor, evitando fraudes e problemas logísticos.


4 – Antifraude


Outra vantagem que o blockchain traz para o varejo nas mais diversas soluções é a segurança das transações financeiras, reduzindo o risco de fraude e de prejuízos econômicos. No caso de uma moeda digital, por exemplo, a chance de estorno é praticamente nula uma vez que o dinheiro sai do usuário para a conta do lojista em tempo real. Além disso, a possibilidade de rastreio e a camada de proteção que impede mudança em sua estrutura digital atesta a qualidade do criptoativo, que normalmente detém um valor agregado na troca de experiências, produtos, serviços ou até dinheiro.


5 – Engajamento e interação


Diferentemente do que muitos pensam, a aceleração digital a partir da pandemia de covid-19 potencializou o varejo físico ao invés de extingui-lo. Ainda que o e-commerce tenha crescido de forma substancial nos últimos dois anos, o que ficou evidente para o setor foi a necessidade de digitalizar a experiência. Ou seja, fornecer soluções tecnológicas para que o consumidor possa fazer suas compras sem nenhum obstáculo nas lojas que mais lhe agradarem. Com o blockchain, é possível desenvolver processos e plataformas que oferecem uma jornada completa ao usuário, uma vez que ele pode interagir e se relacionar com a marca enquanto faz suas compras.


*Vagner Sobrinho é Co-founder da Wiboo da Wiboo