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80% dos brasileiros usam smartphones para fazer compras e pagamentos

80% dos brasileiros usam smartphones para fazer compras e pagamentos

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De acordo com a pesquisa, uma das oportunidades para o e-commerce continuar crescendo na região está na representação visual – apenas 35% das imagens de e-commerce mais populares mostram pessoas comprando através de seus smartphones


iStock, por meio de sua plataforma de pesquisa, VisualGPS revelou que mais de 80% dos brasileiros admitem que estão usando o celular para realizar  transações bancárias e  realizar pagamentos com muito mais frequência que  no passado. Entre os Millennials, esse percentual é ainda maior: sobe  para 90%, mostrando o grande potencial deste tipo de comércio na região. 


Durante a pandemia, a América Latina foi a região do mundo onde o e-commerce mais cresceu. O Mercado Livre, maior varejista de comércio eletrônico da região, teve um aumento de 60,5% na receita no primeiro trimestre de 2022 em relação ao mesmo período de 2020. Segun do Statista, a projeção de usuários regionais é estimada em mais de 351 milhões até 2024.


Em termos de conexão à internet, quatro países latino-americanos superam a média mundial: Brasil (74%), Argentina (83%), México (74%) e Colômbia (69%), deixando claro que o e-commerce  veio para ficar e que a região ainda tem grande potencial de crescimento à medida que a digitalização se desenvolve e a penetração da internet aumenta.


Federico Roales, pesquisador criativo da iStock, acredita que uma das oportunidades de crescimento para continuar impactando o setor no Brasil está em sua representação visual em marketing e publicidade. “Existe uma lacuna significativa entre o desenvolvimento explosivo do comércio eletrônico e a forma como ele está sendo representado visualmente na região. Hoje, ainda vemos uma tendência que prioriza a representação do comércio eletrônico por meio de imagens e vídeos de pessoas usando computadores ou laptops em vez de smartphones.”


Neste momento, 7 em cada 10 compras digitais na América Latina são feitas a partir de um smartphone. No entanto, de acordo com dados do VisualGPS, apenas 35% das imagens de e-commerce mais populares mostram pessoas comprando nesses dispositivos. Para saber como o comércio eletrônico está sendo representado visualmente, basta acessar a nova plataforma da iStock, VisualGPS Insights, que de forma similar ao Google Trends, captura mais de 2,5 bilhões de resultados de busca e downloads de seu site.


“Ao analisar o termo “e-commerce” no VisualGPS Insights, observamos a maioria das imagens e vídeos com efeitos digitais e mensagens abstratas, tentando transmitir um ar tecnológico e futurista. Mas isso está longe da percepção dos consumidores: 70% declararam que estão mais dispostos a interagir com novas tecnologias quando e onde puderem entender qual é o seu propósito de uso”, acrescentou Roales.


Os consumidores latinos também perceberam o impacto das compras eletrônicas em seus hábitos e costumes: segundo o Think With Google, 9 em cada 10 latino-americanos usam seu smartphone para pesquisar um produto antes de comprá-lo e 3 em cada 4 admitem ter usado seu celular para tomar uma boa decisão de compra mesmo dentro de uma loja física.


No entanto, observa-se um paradoxo: na iStock, os termos de busca relacionados a compras digitais, como “e-commerce” (23%), “compras online” (29%) ou “compra online” (1%) cairam na América Latina em 2022. Essa queda no interesse em representar visualmente o e-commerce pode sugerir que as marcas entendem o mesmo como uma tendência sazonal que floresceu durante a pandemia (por exemplo, imagens com máscaras ou vacinas), quando na realidade as estatísticas e o sentimento do consumidor continuam a indicar que este tipo de comércio não para de crescer em termos de impacto, volume e receita, e promete mudar para sempre a forma como os produtos são vendidos e comprados na região.


Tendo em conta estes dados, torna-se fundamental repensar as imagens e vídeos mais populares que são escolhidos para representar as compras online. “É essencial que as histórias visuais sejam genuínas e autênticas, mostrando pessoas reais que interagem com seus dispositivos digitais todos os dias, durante suas rotinas diárias, em ambientes de trabalho, família e lazer”, apontou Roales. “Dessa forma, os consumidores poderão se projetar nas narrativas visuais que observam e, portanto, estarão mais receptivos à interação com esse conteúdo”.


Por fim, Federico recomendou aos criadores de conteúdo que não se esqueçam de representar os usuários de comércio eletrônico em diversas interseções de identidade, como origem étnica, identidade e expressão de gênero, orientação sexual e tipo de corpo, entre outros.