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Indra investe em drones para logística 4.0

Indra investe em drones para logística 4.0

Companhia aponta que o uso desses dispositivos para inspecionar barcos, aeronaves e infraestruturas deve tornar a companhia uma referência em sistemas não tripulados e aponta economia de até 20% nos custos operacionais

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A Indra quer usar drones para atingir resultados ainda melhores dentro do setor de logística. A companhia está investindo em duas linhas de pesquisa e desenvolvimento para utilizar sistemas aéreos não tripulados para inspecionar de forma automatizada qualquer tipo de infraestrutura, desde navios e aeronaves até plataformas e instalações industriais. Com isso, será possível obter economia de custos logísticos que pode alcançar os 20% e aumentar a disponibilidade operacional de equipamentos e plataformas em até 30%.

 

“Trata-se de economias de enorme quantia se considerarmos que a manutenção de uma aeronave ou planta industrial, ao longo de todo o seu ciclo de vida, pode chegar a superar em muitas vezes o custo de aquisição”, destaca a companhia.

 

Na prática, tudo isso deve funcionar com base em um sistema potente que utiliza técnicas de inteligência artificial, machine learning e big data para identificar qualquer incidente ou falha. Esse sistema será desenvolvido na Galícia, região que deve se tornar para a Indra uma referência no desenvolvimento de drones especializados nesse tipo de tarefa.

 

“A digitalização de processos, a internet das coisas e as técnicas ligadas à indústria 4.0 estão revolucionando a logística. Qualquer empresa que queira sobreviver no entorno competitivo atual deverá introduzir serviços e processos Smart Logistic”, afirma a companhia.

 

Treinamento 4.0

 

Em paralelo ao desenvolvimento de iniciativas para a logística 4.0, a Indra também está alocando recursos para P&D com o uso de drones aplicado a simulações de voo para novos pilotos. Basicamente, a companhia quer usar os veículos não tripulados para “escanear”, pelo ar, de forma rápida e com custo reduzido, aeroportos e outras localizações. Os dados coletados com enorme precisão permitirão elaborar mapas e terrenos com os quais serão gerados os entornos virtuais que os simuladores projetam.

 

“A qualidade e realismo desses sistemas fazem com que agências de segurança aérea reconheçam uma hora de voo a bordo deles como uma hora de voo real, a fim de obter certificados e licenças de voo. Estes mesmos órgãos já exigem que os pilotos em serviço completem um elevado número de horas por ano nessas ferramentas”, finaliza a companhia.