O advento das plataformas digitais de reprodução de música e seu instantâneo crescimento criou um desafio para o Ecad, que se viu às voltas com a explosão de dados e com um aumento gigantesco de material para analisar, reportar e efetivamente transformar em distribuição de dividendos ao meio artístico. Há cerca de 12 anos, o trabalho era praticamente feito à mão e dependia exclusivamente de atuação humana.
“Em determinado momento, o trabalho começou a ficar mais complexo, porque os serviços hospedados em nuvem aumentaram exponencialmente a quantidade dos dados com os quais lidávamos. Além disso, as rádios-web, que proliferaram rapidamente na internet, ampliaram expressivamente a quantidade de execuções. Essa explosão de dados inviabilizou o modelo de escuta através do qual o Ecad operava”, conta Marcos Eboli, gerente de Qualidade de Serviços de TI do Ecad.
Desde 2015, a organização arrecada mais de R$ 1 bilhão ao ano em direitos autorais. Do montante, 85% são distribuídos a compositores, intérpretes, músicos, editoras e gravadoras, 5% a associações e 10% ficam com o Ecad, como forma de garantir a continuidade da operação.
“Se considerarmos o princípio básico, que é remunerar artistas a cada reprodução, dá para imaginar o salto que tivemos na quantidade de dados após a adesão massiva dos consumidores de música às plataformas digitais hospedadas na nuvem”, comenta Eboli
Entre os benefícios alcançados, a empresa elenca o processo de importação de dados das plataformas para o sistema legado de forma unificada e o ganho de agilidade na identificação das músicas: “Falamos de uma leitura que demorava 16h a cada arquivo importado e que hoje exige em média 14 minutos”, afirma Marcos Eboli.
“O que nos deixa tranquilos é a robustez e segurança dos serviços HPE frente ao constante aumento dos serviços digitais que chegam ao mercado todos os dias. O projeto com a HPE nos trouxe um sistema altamente escalável e que mantém a performance não importando o quanto exigimos dela”, acrescenta o executivo.