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Metaverso no segmento farmacêutico: três dicas para acompanhar esse movimento

Metaverso no segmento farmacêutico: três dicas para acompanhar esse movimento

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Assim como a indústria do varejo, ambientes de compra digital, experiências de realidade virtual e pagamentos facilitados vão trazer escalabilidade para o segmento farmacêutico


Por Giovanni Oliveira


No final de 2021 fomos apresentados ao metaverso: “Uma internet incorporada onde você está na experiência, não apenas olhando para ela”. Essas são as palavras do seu criador, Mark Zuckerberg.


Pensando na nova proposta em cena, pretendemos levantar alguns pontos de convergência entre o metaverso e o mercado farmacêutico aliados a todos os caminhos que levam à tecnologia que tem impactado tal segmento. Essa nova geração de plataformas tem o foco no ser humano, no bem-estar e na experiência do cliente. Fatores que vão ao encontro dos princípios e valores do setor farmacêutico.


Assim como a indústria do varejo, ambientes de compra digital, experiências de realidade virtual e pagamentos facilitados vão trazer escalabilidade para o segmento em pauta. As farmácias poderão atender um número maior de clientes e reduzir custos fixos. Terapias e aplicações em atendimentos médicos poderão ser uma realidade dentro do metaverso farmacêutico, expandindo as fontes de receita. 


Para inserir o setor nessa nova experiência digital, conseguimos estabelecer três possíveis caminhos:


1) Atribuir a uma pessoa específica na organização a função de dedicar algumas horas por semana em pesquisas sobre os temas e as possibilidades do metaverso, e como se encaixam no seu modelo de negócio;


2) Promover iniciativas para se aproximar de startups por meio de programas de inovação aberta;


3) Estar mais próximo dos desafios e anseios dos seus clientes, observando essas questões cada vez mais para entender as “dores” e as possíveis soluções para seus problemas. O metaverso oferece diversas tecnologias que podem auxiliar, como realidade virtual, tokenização de ativos, blockchain, plataformas para experiências imersivas na saúde e muitas outras.


O segmento de startups farmacêuticas está aquecido, tem potencial, e ainda é pouco explorado. O varejo de farmácias conta com aproximadamente 90 mil lojas distribuídas em todo o país, e isso proporciona números financeiros bastante atrativos.


A crise sanitária acarretada pela covid-19 acelerou a tecnologia nesse mercado, o que atrai bons negócios para empreendedores que desejam atender o segmento. Sem contar o cenário de serviços de saúde que cada vez mais cresce dentro das redes farmacêuticas, proporcionando abertura para startups de saúde no setor.


Pensando em médio e longo prazo, a expectativa de desenvolvimento tecnológico para as áreas de atendimento, logística, gestão, dados, e-commerce, vendas e serviços de saúde é extremamente promissora. Somando-se à integração de canais omnichannel, as farmácias não serão mais um local apenas para a compra de remédios, mas também um ambiente de bem-estar e conexão humana. Tudo isso será proporcionado pela implementação de soluções inovadoras trazidas por startups focadas no setor.


*Giovanni Oliveira é diretor de operações da Farma Ventures