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Migração de aplicações: cinco fatores que devem estar no radar das empresas

Migração de aplicações: cinco fatores que devem estar no radar das empresas

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Dentro de uma organização, toda modernização que se reflita em eficiência, inovação, redução de riscos e economia de tempo e dinheiro já justifica a aposta no projeto. Porém, não é estratégico fazer por fazer


Por Jane Greco


No meu dia a dia, o que mais tenho visto são líderes em busca de melhorar a vantagem competitiva e operacional das organizações nas quais trabalham. Muitos me abordam com o desejo de realizar a migração de aplicações e sistemas pelos mais diversos motivos. Uns relatam a obsolescência de seus sistemas legados, enquanto outros buscam melhorar a relação custo-benefício ou ajustar o ambiente digital à realidade da companhia, em razão do crescimento do negócio ou do aumento da complexidade operacional.


Seja qual for a situação, quando a conversa é com os gestores de negócio, eu sempre recomendo a esses executivos envolver nas decisões os profissionais de TI e de compliance das empresas em questão. Àqueles que já são da área, apenas reforço os pontos relacionados à segurança e questões regulatórias. A ambos, sugiro atenção especial a cinco fatores:


1. Plano de ação


Toda migração deve ter início por um plano. Isso é útil, inclusive, para defender e conseguir o investimento necessário para a ação. Além de previsão de custos, o documento deve contemplar, em termos de aplicações e sistemas, onde a empresa está, quais são os riscos de permanecer nesse lugar, para onde deseja evoluir, quais são as vantagens dessa transição e quais são as fases necessárias para atingir tais objetivos.


2. Estratégia de implementação


Aqui, a ideia é definir de que forma esse plano vai sair do papel. Nessa fase, é importante prever etapas, prazos, responsabilidades e esforços dos envolvidos. Em organizações que passam por migração de aplicações e sistemas enquanto continuam em plena operação, é indispensável buscar formas de executar o plano causando mínimo ou nenhum impacto na rotina dos usuários do ambiente digital.


3. Fornecedor ou parceiro de tecnologia


Na escolha do fornecedor, opte por fazer avaliações entre aqueles que oferecem um atendimento consultivo. Só assim você terá a garantia de adquirir as ferramentas que o seu negócio precisa e não apenas aquilo que você quer ou imagina que precise. Não se prive de buscar referências, avaliar a reputação desse parceiro de tecnologia e questionar a empresa sobre a rotina de atualização e especialização do time interno. Busque, inclusive, conhecer os cases de sucesso, os pacotes de serviços e indicadores sobre o serviço de pré e pós-venda.


4. Nova solução de tecnologia


Nessa fase, não hesite em fazer perguntas. Compare funcionalidades, questione a vida útil da ferramenta e verifique os termos contratuais relacionados a atualização e manutenções preventivas e corretivas. Outra questão de extrema importância: só adquira soluções de tecnologia que considerem a segurança na esteira de desenvolvimento, lembrando basear a escolha pelo valor e não pelo preço.


5. Treinamento da equipe


A melhor tecnologia do mundo pode se revelar um desperdício se for operada da maneira errada. Dessa forma, não perca a oportunidade de treinar a equipe interna no uso das soluções adquiridas pela organização. Só com conhecimento e qualificação as pessoas serão capazes de utilizar a ferramenta da melhor forma, o que pode se refletir, inclusive, em mais eficiência e produtividade.


Dentro de uma organização, toda modernização que se reflita em eficiência, inovação, redução de riscos e economia de tempo e dinheiro já justifica a aposta no projeto. Mas não é estratégico fazer por fazer. Para que ela agregue real vantagem competitiva, é preciso perfeito alinhamento aos desejos, necessidades e expectativas do negócio.


*Jane Greco, diretora na MPE Soluções