Edit Content

Menu

36

Como tirar o melhor proveito da AI utilizando cloud híbrida

Como tirar o melhor proveito da AI utilizando cloud híbrida

Compartilhar:

Share on facebook
Share on twitter
Share on linkedin
Share on email
Share on whatsapp

Autor do artigo destaca que além de trazer fluidez, o modelo de nuvem híbrida permite ganhos de eficiência operacional, redução de custos e aumenta a agilidade no desenvolvimento dos projetos por não comprometer toda a infraestrutura de uma organização


Por Roberto Celestino


Eu não consigo imaginar uma empresa que, em pleno século XXI, ignore o potencial de transformação e não adote inteligência artificial na estratégia de seu negócio. É como se você, leitor(a), não utilizasse um smartphone em seu dia a dia e deixasse de lado todos os benefícios que ele pode trazer. Andrew Ng, um dos cientistas de dados mais  influentes do mundo, comenta que a IA tem um potencial tão transformador na sociedade quanto a eletricidade teve há 100 anos. Por exemplo, sem a eletricidade você não estaria lendo este artigo neste momento.


Além de mudar a forma como vivemos, a IA representa uma das maiores oportunidades de negócio neste mundo digital em que estamos.  Segundo a IDC, os gastos globais com IA devem dobrar nos próximos quatro anos, passando de US$ 50,1 bilhões em 2020 para mais de US$ 110 bilhões em 2024.


Assim como um carro, a inteligência artificial precisa de dois elementos fundamentais para funcionar: o combustível e o motor. Os dados alimentam a inteligência artificial e é importante notar que são gerados cerca de 2,5 quintilhões de bytes todos os dias,  volume que cresce de forma exponencial. Já o motor da inteligência artificial é o processamento computacional, que também existe em abundância. Por exemplo, o smartphone que te acompanha tem um poder computacional 10x maior do que a máquina que levou o homem até a lua.


Considerando que os passageiros e suas rotas são os projetos de IA, conforme aumentamos a quantidade e a complexidade dos projetos, precisamos de mais dados e, como consequência, de processadores mais potentes e/ou em maior quantidade.


O carro em si, pode ser comprado, alugado ou ser um táxi. As duas últimas opções são baseadas em consumo, ou seja, você paga conforme utiliza o veículo, assim como na computação em nuvem. Olhando com outra perspectiva, considere que o carro alugado é como a nuvem privada: o carro está 100% a sua disposição durante a locação e, portanto, você tem mais controle sobre aceleração, direção, passageiros, etc. Já o táxi é como uma nuvem pública: o carro é compartilhado com outras pessoas, pode ser mais barato e você tem menos controle.


Agora imagine aproveitar os benefícios de cada um desses modelos. Para isso, você pode criar seu projeto de inteligência artificial em cima de um modelo híbrido de computação em nuvem. É como se houvesse muitos passageiros e muitas rotas complexas e no modelo híbrido, eles seriam divididos em grupos ou rotas de carro alugado e grupos ou rotas de táxi. Por exemplo, você pode utilizar a nuvem pública por algumas horas para treinar um modelo de IA para reconhecimento de imagens. Após o treinamento, pode implementar o modelo em um ambiente de nuvem privada. Tudo isso de forma transparente para o time que está desenvolvendo o projeto.


E então, que tal contar com uma estratégia de nuvem híbrida para acelerar a adoção da IA em sua empresa?


*Roberto Celestino, Líder de Vendas de IBM Watson