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Saque e Pague cria espaço multisserviços bancários e não bancários do Brasil

Saque e Pague cria espaço multisserviços bancários e não bancários do Brasil

Com investimento superior a R$ 1 milhão, previsão é que espaço Co-Banking seja inaugurada em setembro, em São Paulo. Solução será apresentada no CIAB

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Dando um enorme passo para atingir seu objetivo de cooperação e transformação bancária no País, a Saque e Pague apresenta ao mercado o primeiro espaço multibancos e multisserviços do Brasil durante o CIAB FEBRABRAN. O principal evento de tecnologia para o setor financeiro será realizado entre os dias 11 e 13 de junho, em São Paulo.

Para Givanildo Luz, diretor-presidente da empresa, esse novo modelo visa empoderar a população e evoluir o formato bancário tradicional. “Os consumidores estão mais exigentes e querem escolher a forma de como se relacionar com o sistema financeiro. Colocar isso em prática é um desafio para as empresas. Deve haver um ecossistema integrado, aberto, transparente e seguro. Por isso, resolvemos trazer este modelo inovador para conversar com os parceiros”, afirma. A rede de terminais de autoatendimento (ATM’s) da Saque e Pague já conta com mais de 22 clientes entre instituições financeiras, fintechs, cooperativas de crédito e emissoras de cartão. Estimativa é ter 35 parceiros até o final do ano.

O espaço será sediado em uma importante via na Zona Oeste de São Paulo, e deverá efetivar o conceito de bank transformation. O diretor de inovação e expansão da Saque e Pague, Nori Lermen, afirma que essa transformação bancária irá além do layout da agência. “Há pelo menos três anos temos observado as transições nas maiores instituições tradicionais brasileiras. Afinal, hoje, para se abrir uma conta por aqui basta um aplicativo, e então diferentes soluções financeiras integradas, inclusive com apps de mensagens, são disponibilizadas. Inteligência artificial, desenvolvimento, app, carteira digital e interoperabilidade são importantes, mas não suficientes quando lembramos da dimensão do Brasil e da relação da população com o dinheiro”, pontua.

Com um investimento superior a R$ 1 milhão, a Saque e Pague trará um conceito de uma agência 100% digital. Este investimento será principalmente em espaço físico, layout da agência, mobiliário e segurança física. Neste novo espaço, existirão ATM’s capazes de emitir cartões e cheques, realizar videoconferências, receber depósitos automáticos no ATM reciclador, além das operações de saque, saldo, pagamentos, consultas. Os clientes ainda terão a possibilidade de acessar todos as funcionalidades dos parceiros já integrados na rede Saque e Pague, incluindo serviços não financeiros, como o “Transfere Rápido” – solução que permite a realização de uma transferência para contas bancárias no terminal eletrônico sem a necessidade da pessoa possuir uma conta bancária – e a “Recarga de celular” – qualquer pessoa consegue depositar o valor que gostaria r ecarregar o seu celular no ATM.

 

Aumentando a capilaridade

Para Lermen, as instituições financeiras do País têm déficit de escalabilidade por conta, principalmente, da sua dimensão continental. “Aqui presenciamos o fechamento de agências no interior em decorrência de problemas sociais graves e por conta de estratégias adotadas por algumas dessas instituições”, acredita.

Givanildo Luz crê que esse novo modelo de co-atendimento se perpetuará, pois não somente é uma facilidade para as instituições, como também democratiza o acesso às pessoas que utilizarão esse hub financeiro. “Este ecossistema dinâmico que criamos permitirá que grandes instituições financeiras estejam presentes no interior sem a necessidade de instalação de uma agência própria, enquanto as pequenas instituições possam estar presentes em grandes centros”, pontua.

 

Segurança dos dados

 

O diretor de tecnologia da Saque e Pague, Marcelo Veronese, pontua que esse projeto é um primeiro passo para permitir o Open Banking. “A Saque e Pague é a favor de desenvolver soluções que integrem toda rede e deem autonomia e segurança para os usuários escolherem onde vão interagir e ser impactados. Por isso, a empresa é favorável ao Open Banking e está preparada para apoiar as instituições financeiras na transição e utilização dos seus APIs”, pontua.

 

Ainda sobre o tema, Veronese acredita que os bancos deixam de ser os únicos fornecedores de produtos financeiros, precisando avaliar suas operações internas e as mudanças externas para entender como adotar serviços alternativos em suas operações, pensando nos consumidores, que exigirão um serviço consistente, seguro e estável