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Cinco etapas para a continuidade de negócios

Cinco etapas para a continuidade de negócios

Diante da pandemia do COVID-19, Gartner sugere que CIOs desempenhem um papel fundamental no processo de aumentar a resiliência do modelo de negócios atual de suas organizações a fim de garantir operações contínuas com recursos digitais

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Uma abordagem estratégica e sistemática em cinco etapas  para fortalecer a resiliência dos modelos de negócios atuais das organizações é a chave para a continuidade dos negócios, durante a pandemia de coronavírus, de acordo com o Gartner. Segundo o instituto, os CIOs podem desempenhar um papel fundamental no processo de aumentar a resiliência do modelo de negócios atual de suas organizações para garantir operações contínuas, uma vez que as tecnologias e os recursos digitais podem influenciar cada aspecto desses modelos.

 

“As empresas tendem a ter estratégias e planos tradicionais de continuidade de negócios que se concentram na continuidade dos recursos e processos, mas omitem o modelo de negócios”, diz Daniel Sun, Vice-Presidente de Pesquisa do Gartner. “No entanto, o próprio modelo de negócios pode ser uma ameaça à continuidade das operações em eventos externos, como o surto global de COVID-19.”

 

Nesse cenário, o Gartner sugere a adoção de uma abordagem que inclua as seguintes etapas:

 

Etapa 1 – Defina o modelo de negócios: Diante da contingência provocada pela pandemia de COVID-19, as empresas devem primeiro se concentrar em seus clientes, que são essenciais para a continuidade de suas operações, e depois se referir a um processo de definição de seus modelos de negócios atuais, fazendo perguntas específicas sobre seus clientes, proposições de valor, capacidades e modelos financeiros. Embora os CIOs normalmente não liderem o processo de definição de modelos de negócios, eles deveriam se envolver de maneira proativa com os líderes executivos sêniores para analisar 10 questões-chave relacionadas aos modelos de negócios atuais. Isso é fundamental para os CIOs participarem ativamente da modificação desses modelos.

 

Etapa 2 – Identifique incertezas: Essa etapa pode ser realizada por meio de uma análise de forças, fraquezas, oportunidades e ameaças (SWOT) ou de brainstorming. Diante da ampla gama de incertezas e ameaças, é essa etapa pode ser beneficiada pela participação de um grupo heterogêneo, com diversas origens e interesses, principalmente de áreas em que a TI normalmente está envolvida. As empresas deveriam se concentrar nos riscos que a incerteza representa para os componentes do modelo de negócios. “Os CIOs deveriam participar ou coordenar as sessões de brainstorming para identificar quaisquer incertezas provocadas a partir dos surtos de COVID-19″, afirma Sun. “Os CIOs podem compartilhar algumas das incertezas e ameaças em potencial da TI, como problemas com a infraestrutura de TI, aplicações e sistemas de software”.

 

Etapa 3 – Avalie o impacto: Membros multidisciplinares deveriam formar uma equipe de projeto para avaliar, ou até quantificar, o impacto das incertezas identificadas. Os CIOs podem fornecer os possíveis impactos a partir de uma perspectiva de TI.

 

Etapa 4 – Projete mudanças: Neste ponto do processo, a ênfase é desenvolver estratégias de tentativas, em vez de estimar sua viabilidade. Selecionar e executar mudanças estarão na próxima fase. Os CIOs e a TI deveriam aproveitar as tecnologias e os recursos digitais para facilitar as mudanças projetadas.

 

Etapa 5 – Execute as mudanças: A decisão sobre quais mudanças executar é principalmente uma decisão para as equipes de liderança seniores. As estratégias para mudanças definidas na Fase 4 fornecem informações essenciais para esse processo de decisão. As equipes de liderança seniores deveriam selecionar as estratégias que consideram mais convincentes para implementar, que geralmente são baseadas em cálculos econômicos e intuição.

 

“Depois que as equipes de liderança seniores selecionam as iniciativas de mudança de negócios e de TI, os CIOs deveriam aplicar uma abordagem ágil na execução das iniciativas. Por exemplo, eles podem formar uma equipe ágil (produto), com profissionais multidisciplinares, permitindo o alinhamento entre as áreas de negócios e de TI, garantindo assim mais velocidade e qualidade de entrega”, afirma Sun. “Em crises como o surto de COVID-19, agilidade, velocidade e qualidade são cruciais para permitir a continuidade das operações”.