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Vendas no e-commerce do Magazine Luiza crescem 66%

Vendas no e-commerce do Magazine Luiza crescem 66%

Rede atingiu 4,6 bilhões de reais em faturamento no varejo físico e online; avanço de 43,3% é o maior dos últimos cinco anos e marketplace já representa 10% das transações digitais da companhia

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Num período marcado pela Copa do Mundo, por uma das maiores greves já vistas no país e pela reversão parcial das expectativas econômicas, o Magalu registrou o maior crescimento trimestral de vendas dos últimos cinco anos. O faturamento total – lojas físicas e plataformas digitais – avançou 43%, atingindo 4,6 bilhões de reais. O lucro líquido atingiu 141 milhões de reais, um crescimento de 94% em relação ao mesmo período de 2017.

 

Esse desempenho é resultado, sobretudo, da conjugação de estratégia comercial inovadora, modelo de negócio baseado na multicanalidade e agilidade na gestão, sobretudo em momentos de incerteza.

 

O controle inflacionário, a queda recorrente dos juros, a expectativa de recuperação da atividade econômica e a proximidade da Copa do Mundo geraram um clima generalizado de otimismo no início do segundo trimestre de 2018. Para capturar as oportunidades do momento, o Magalu lançou, em março, a campanha “Sai Zica”, que incentivava o consumidor a trocar seu aparelho de TV do 7 a 1 por um novo modelo. A campanha, que se estendeu até o final do mundial, contribuiu para que o Magazine Luiza dobrasse sua participação de mercado na categoria imagem em relação à Copa do Mundo de 2014.

 

Ao levar o cliente até a loja para a troca de aparelhos, a promoção teve um papel importante no aumento de 34,1% das vendas dos 884 pontos físicos do Magalu espalhados pelo país. Houve, também, ganhos para a marca. Mesmo sem ser patrocinadora da seleção ou de atletas escalados, o Magazine Luiza foi uma das marcas brasileiras mais citadas no Twitter durante a Copa do Mundo.

 

A greve nacional dos caminheiros, em maio, foi o ponto crítico para a piora das expectativas econômicas. E representou um desafio imprevisível para as empresas brasileiras — sobretudo, as do setor varejista. Para evitar que a paralisação comprometesse os resultados, o Magazine Luiza montou, ainda nos primeiros dias da greve, um Comitê de Crise. Foram tomadas medidas como o aumento dos prazos de entrega de novos pedidos, sua comunicação imediata à base de clientes e o direcionamento das campanhas de marketing para produtos com estoque em loja.

 

Após o final do movimento, a Malha Luiza — formada por 1.700 microtransportadores — foi rapidamente mobilizada para a regularização do abastecimento de lojas e entregas em atraso. Em três dias, 98% das lojas do Magalu estavam totalmente abastecidas. E, em menos de uma semana, as entregas pendentes foram feitas.

 

Avanço no digital

 

O foco na transformação digital é refletido no desempenho do e-commerce. Representadas pelo site e pelo app de compras (com 16 milhões de downloads), as vendas digitais do Magalu no segundo trimestre de 2018 avançaram 66,1%. Segundo dados do E-bit, o comércio eletrônico brasileiro cresceu 13,2% entre abril e junho deste ano.

 

Um dos destaques, no e-commerce do Magalu, é o Marketplace. Lançado no final de 2016, a plataforma já conta com 1.500 sellers e oferece 2,6 milhões de itens. No trimestre, o marketplace contribuiu com vendas adicionais de 150 milhões de reais e passou a representar 10% das vendas digitais da companhia.

A conjunção de consistência estratégica e gestão ágil permitiu que a companhia entregasse resultados acima das expectativas. O Ebitda cresceu 32,5% e atingiu 312,4 milhões de reais, com 8,5% de margem. O fluxo de caixa das operações chegou a 1 bilhão de reais. Nos últimos doze meses, a empresa reverteu uma dívida líquida de 300 milhões de reais e, agora, possui uma posição de caixa líquido de 1,6 bilhão de reais.

 

“Trimestre após trimestre, elevamos nossa barra”, diz Frederico Trajano, CEO do Magazine Luiza. “Os resultados recentes representam um enorme desafio para a liderança da companhia — sobretudo num cenário de Brasil que continua a exigir uma dose de cautela. Mas nos mantemos firmes em aumentar nossos investimentos em ações que garantam um padrão superelevado de serviço ao cliente. É isso que vai garantir o crescimento do Magalu nos próximos anos e a sustentabilidade do negócio no longo prazo.”

 

Investimento no novo ciclo

 

O Magazine Luiza prossegue na construção de uma plataforma digital, com pontos físicos e calor humano. Desde o início deste ano, 30 lojas físicas foram inauguradas, contribuindo para a expansão da base de clientes. Em maio, a empresa começou a operar na região metropolitana de Maranhão e, em junho, abriu suas primeiras lojas em Goiânia. Ao longo deste ano, as lojas físicas estão sendo transformadas em pequenos centros avançados de distribuição, que servem todas as plataformas de venda e oferecem novas opções de serviço aos clientes Magalu — a retirada de produtos comprados online, por exemplo.

 

Investimentos em tecnologia aplicada à melhoria da experiência do consumidor são prioridade da empresa neste novo ciclo. O LuizaLabs, laboratório de pesquisa e desenvolvimento do Magalu, lançou recentemente um modelo de precificação dinâmica para o e-commerce e o piloto de aplicação de Inteligência Artificial para a predição de demanda para lojas e centros de distribuição. Desde maio, os 300 desenvolvedores do LuizaLabs estão instalados em um novo espaço, em São Paulo, adaptado à dinâmica de trabalho das cerca de 50 equipes de trabalho.

 

Os 1700 microtransportadores da Malha Luiza já estão 100% conectados ao app Mobile Entregas. Em maio, o Magalu anunciou a aquisição da startup de logística Logbee. Esses dois fatores contribuíram de forma decisiva para a expansão do sistema de Entrega Expressa (produtos na casa do cliente em até dois dias úteis). No segundo trimestre, 100 cidades passaram a contar com esse serviço e a participação dele no total de entregas feitas pelo Magalu cresceu 10 vezes.

 

Na trajetória de oferecer um serviço de qualidade superior ao consumidor brasileiro, o Magazine Luiza também vem investindo nos processos de troca e cancelamento de pedidos. Entre abril e junho, o tempo médio para a efetivação de trocas e cancelamento caiu 60%. No mesmo período, o indicador que reflete o número de reclamações em relação ao total de pedidos foi reduzido em 48%. Com a melhoria progressiva do serviço, as lojas físicas do Magalu receberam o selo RA1000, conferido pelo site Reclame Aqui. A certificação já havia sido conquistada pelo site da empresa em maio de 2017.