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Os rumos da transformação digital no Carrefour

Os rumos da transformação digital no Carrefour

Expansão das operações online, recursos de click and collect e uso de plataformas com tecnologia blockchain são os pilares estratégicos para o crescimento dos negócios da varejista no Brasil

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O Carrefour está presente no Brasil desde 1975. Hoje, a rede de varejo alimentar conta com 72 mil colaboradores atendendo em mais de 498 lojas em todo o país. Desde 2016, a empresa francesa vem aplicando estratégias fortes de inovação para se posicionar em frente aos concorrentes como Walmart com presença em vendas online e foco no modelo eficiente de omnichannel.

 

Em setembro de 2017, o novo CEO global do Grupo Carrefour, Alexandre Bompard, anunciou na França a formação do seu novo Comitê Executivo, que conta com Marie Cheval na função de diretora executiva de Clientes, Serviços e Transformação Digital. Para esse ano, Bompard anunciou seu plano de transformação chamado “Carrefour 2022”, que tem a transformação digital da companhia como um dos principais pilares nos próximos cinco anos.

 

No Brasil, o novo Comitê Executivo do Grupo foi anunciado em dezembro passado, quando Paula Cardoso, atual CEO do Carrefour Soluções Financeiras, assumiu também a diretoria executiva de Clientes, Serviços e Transformação Digital. Isso significa que tecnologia e inovação estão alinhadas para entregar comodidade e experiência para os consumidores, itens de extrema importância em um setor cada vez mais explosivo diante da digitalização de negócios.

 

Ainda em solo brasileiro, as operações de comércio eletrônico do Carrefour foram iniciadas em 2016, com um portfólio de produto não alimentar. Em outubro de 2017 essa operação se estendeu para um e-commerce alimentar via aplicativo Meu Carrefour, que já representa aproximadamente 5% do faturamento.

 

Praticidade e segurança

 

Para esse ano, o Carrefour pretende intensificar a estratégia digital e ampliar o programa de comércio eletrônico. A ideia é implementar o recurso de click and collect, em que os produtos podem ser adquiridos no e-commerce e retirados em lojas físicas da rede.

 

No final de 2017, a varejista se uniu à IBM Brasil a fim de desenvolver o projeto Food Tracking para fazer rastreabilidade de produtos por meio da tecnologia de blockchain. O projeto usa a plataforma Blockchain da IBM baseada no Linux Foundation’s Hyperledger Fabric.

 

O objetivo é informar ao consumidor a procedência dos alimentos, considerando todas as etapas do negócio: produtiva, comercial e logística. Mesmo já possuindo programas de certificação, segurança alimentar e rastreabilidade, o Carrefour acredita que o sistema blockchain é mais uma ferramenta para ampliar a garantia de qualidade dos produtos que comercializa.

 

Rumos da inovação

 

Durante a divulgação de resultados de 2017, em que a varejista registrou lucro líquido de R$ 1,4 bilhão, alta de 12,4% em relação ao ano anterior, o CEO do Grupo no Brasil, Noël Prioux, informou que os números brasileiros foram os maiores da história no país e que as prioridades serão expansão da rede e inovações tecnológicas.

 

O plano é abrir mais 20 lojas Atacadão e investimentos de R$ 1,8 bilhão – mesmo valor aplicado em 2017. “Continuaremos a expandir os formatos que apresentam alto potencial de crescimento, em particular o Atacadão e o e-commerce. Com a abordagem omnichannel e sólido negócio de serviços financeiros, o Grupo Carrefour Brasil está bem posicionado para acelerar nessa estratégia e fortalecer sua liderança no varejo de alimentos à medida em que a economia brasileira melhore gradualmente”, completa Noël Prioux.

 

 

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