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Novo perfil de consumo define rumos do comércio conectado

Novo perfil de consumo define rumos do comércio conectado

Na visão de Miriane Paulino, da Diebold Nixdorf no Brasil, tecnologias avançam nos supermercados e dão autonomia aos clientes

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A velocidade da informação é uma constante no mundo conectado. A todo momento, as pessoas recebem dados e notícias que contextualizam um novo ambiente e impactam diretamente o modo como nos relacionamos e consumimos. Comércio eletrônico e lojas físicas nunca foram canais tão importantes para engajar o consumidor como são hoje em dia. A combinação da conveniência e a experiência do cliente rege a maneira como o varejo opera nesse novo cenário. Em virtude dessa interação virtual, os moldes atuais de negócios precisam se diferenciar e estar presentes em diversos canais. Seja ele online, via computador ou celular, e em lojas físicas; o conceito omnichannel é uma realidade que quebra barreiras ao mostrar que é necessário marcar presença em todos os ambientes de compra.

 

Isso acontece porque o consumidor se tornou mais exigente e tem expectativa muito elevada em relação às empresas e suas ofertas. Para acompanhar esse novo perfil, diversos varejistas revisaram suas estratégias e investem em soluções inovadoras que agregam valor à jornada de compra. Alinhado a essas premissas, o comércio conectado já é realidade em alguns supermercados, lojas de departamentos e outros segmentos do varejo que, já estão na vanguarda digital, implementam tecnologia para oferecer mais que um produto de qualidade e depositam o poder de decisão nas mãos dos consumidores.

 

Esse conceito tecnológico gera uma nova experiência de compra e também promove agilidade em logística e economia à loja. De acordo com um estudo da Zebra Technologies Corporation sobre a indústria do varejo 2017**, até 2021, cerca de 80% dos varejistas serão capazes de personalizar a visita dos clientes às suas lojas – por exemplo, a maioria deles saberá quando um determinado cliente estará dentro da loja.

 

Atualmente, existem infinidades de soluções alinhadas à nova demanda. Imagine que você vá ao supermercado e, ao entrar, você poderá gerar cupons de desconto de acordo com seu perfil de compra. Com os cupons em mãos, é hora de seguir para a primeira fila, mas, como tomador de decisão; você não quer ficar parado na fila. Como o tempo é um bem precioso para os consumidores, é possível gerar uma senha de atendimento e ir comprar outros itens. Diversos monitores espalhados pela loja, ou até mesmo um aplicativo no celular, lhe avisarão que é a sua vez de fazer o pedido.

 

Ao finalizar as compras, o consumidor terá uma nova opção de pagar por seus itens. A loja conectada agiliza esse momento ao implementar um equipamento conhecido como Self-Checkout. Ele agiliza o pagamento e permite que o cliente mesmo passe as compras pelo leitor de código de barras, pese os mantimentos e efetue o pagamento, via cartão de crédito ou débito e, em alguns casos, até mesmo em dinheiro. Além de uma interação fácil e amigável, o equipamento garante que o consumidor seja dono de suas ações e não dependa tanto de uma fila.

 

A partir desta realidade, é fato que não é esperado nenhum tipo de redução de exigências por parte do consumidor. As expectativas só aumentam, agora que a constante interação entre empresa e cliente se torna mais real e parte do nosso dia a dia digital. Por isso, o varejo brasileiro já está endossando a necessidade de ter um ambiente diferenciado e personalizado, conectando os mundos físico e digital para consumidores que buscam cada vez mais experiências conectadas e personalizadas.

 

*Miriane Paulino é líder de negócios de Varejo da Diebold Nixdorf no Brasil