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USP garante informações em tempo real com gestão de IoT

USP garante informações em tempo real com gestão de IoT

Agora, todas as estações da rede possuem transmissão em tempo real, pois integram um sistema de detecção de terremotos, além de compartilhamento de dados com mais de 10 instituições de pesquisa espalhadas pelo mundo

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Você já parou para imaginar que existem sensores espalhados em diferentes lugares do Brasil que monitoram os movimentos da terra? Eles não só existem, mas as informações que transmitem são de extrema importância para o Instituto de Astronomia, Geofísica e Ciências Atmosféricas da Universidade de São Paulo, a USP.

 

O instituto é um dos principais polos de pesquisa do Brasil nas áreas de Ciências Exatas e da Terra. Ele coordena a Rede Sismográfica Brasileira (RSBR) ao lado de outras três instituições. Atualmente, a RSBR monitora e estuda todos os tremores de terra e terremotos que acontecem no Brasil, por meio dos dados enviados em tempo real pelas estações sismográficas para o Centro de Sismologia.

 

A necessidade de receber as informações em tempo real fica evidente quando pensamos na importância e no impacto que elas podem causar. Por esse motivo, o instituto começou a buscar a melhor solução para gerenciar os links de transmissão e garantir que não houvessem falhas ou atrasos nessa comunicação.

 

Desde o início, o IAG, como é conhecido o instituto, reconheceu a necessidade de se desenvolver um projeto de Internet das Coisas. Porém, havia um gargalo na gestão dos dados. “Não tínhamos suporte por parte das operadoras, nos deparamos com uma morosidade enorme na aquisição de novas linhas, além da falta de gestão dos contratos e das linhas online, ou seja, não tínhamos acesso a dados fundamentais como endereço de IP, consumo individual das linhas, última conexão, linhas em desuso, entre muitos outros”, afirma o coordenador do Centro de Sismologia da Universidade de São Paulo, Jackson Calhau.

 

Com problemas surgindo, a busca, por uma solução completa que possibilitasse desde a aquisição dos Sim cards até a gestão dos dados, virou prioridade. Ficou claro para a equipe do IAG que o projeto de IoT precisava urgentemente de mudanças. Eles necessitavam de um serviço diferenciado, que proporcionasse informações detalhadas e que garantisse a continuidade e qualidade das informações, nada menos que a gestão da conectividade.

 

“Aderimos ao Porthos, uma plataforma (SaaS) para gerenciamento de linhas e dispositivos, que, na minha opinião, é a solução mais completa do mercado. Uma das mudanças fundamentais para alcançar nosso objetivo foi a troca do IP dinâmico para o IP fixo e o gerenciamento de algumas portas TCP e UDP. Começamos a ter mais dados disponíveis e sem interrupções. Agora, todas as estações da rede possuem transmissão em tempo real, pois integram um sistema de detecção de terremotos, além de compartilhar os dados com mais de 10 instituições de pesquisa espalhadas pelo mundo. Hoje, mais de 50% das estações gerenciadas pela USP possuem SIM Cards e gestão da Kore TM Data”, diz Calhau.

 

Disponibilidade das Informações 

 

No antigo cenário, a média de disponibilidade dos links era de aproximadamente 82%, atualmente está em 95%. Além disso, os dados recebidos dessas estações passaram de 83% para 98,7%, o que quer dizer que a instituição tem praticamente 99% dos dados gerados pelas estações no servidor. “Isso só foi possível graças ao IP fixo que nos ajuda muito, pois não desconectamos a cada troca e não precisamos de um DNS Dinâmico para acessar as estações. Agora, conseguimos detectar rapidamente qualquer problema e geramos relatórios personalizados de forma simples e rápida com as funções Drag & Drop”, enfatiza Calhau.

 

Segundo ele, outro benefício da iniciativa é aumento significativo na porcentagem de dados recebidos nas estações espalhadas pelo Brasil e precisão do sistema de detecção em tempo real. A tecnologia facilitou muito o gerenciamento remoto e gerou economia de recursos financeiros com planos mais justos. “Podemos dizer que agora temos total controle do consumo. Também começamos a gerir todos os planos e contratos das linhas com diferentes operadoras. Todas as facilidades citadas aqui fizeram com que nós, do IAG, economizássemos um tempo valioso, afinal temos um gerenciamento das linhas mais integrado e simples”, completa.