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Para Gartner, infraestrutura e operações de TI devem ser versáteis

Para Gartner, infraestrutura e operações de TI devem ser versáteis

Para o instituto, 40% da equipe de TI será versátil, desempenhando múltiplos papéis, inclusive com olhar empresarial – em vez de tecnologia

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O Gartner alerta que a Infraestrutura e as Operações de TI (I&O) estão mudando. Nos próximos cinco anos, as organizações implementarão regras e tecnologias muito diferentes e os líderes de I&O precisarão identificar novas competências, tecnologias e processos necessários para garantirem a relevância contínua de suas empresas.

 

O ecossistema digital que envolve pessoas, dispositivos, conteúdos e serviços interconectados criará novos modelos de negócios, conectando pessoas, objetos, dados e serviços. Velocidade e incertezas estarão cada vez mais presentes nas organizações, enquanto que o profundo impacto da Inteligência Artificial (IA) envolverá altos níveis de testes porque as organizações aprenderão como aplicá-lo em diferentes cenários.

 

A I&O terá um papel fundamental na hora de desempenhar o fornecimento de um “centro nervoso” organizacional e que poderá rapidamente detectar, responder e oferecer aplicações e infraestruturas que apoiem as decisões.

 

“As estruturas das operações de TI estão sendo forçadas a redefinirem seus papéis e proposições de valores, mas a grande questão é se elas terão habilidades necessárias para obterem o sucesso de suas iniciativas de Digital Business”, diz Terrence Cosgrove, Vice-Presidente de Pesquisa do Gartner.

 

De acordo com o Gartner, claramente a força de trabalho de TI (workflow) está em um ponto de variação. Isso porque, em 2017, os especialistas em TI responderam por aproximadamente 42% de toda a força de trabalho. No entanto, as iniciativas de Bimodal e Digital Business exigem um conjunto de competências muito mais amplo e versátil.

 

Como resultado, o Gartner prevê que, até 2021, 40% da equipe de TI será versátil, desempenhando múltiplos papéis, inclusive com olhar empresarial – em vez de tecnologia. Primeiro, essa mudança terá origem na I&O e será acompanhada por gerentes de TI não técnicos e líderes com novos perfis versáteis.

 

Após a onda de liderança, os esforços de negócios digitais orientados para o marketing, como em Business Intelligence (BI), serão os próximos, seguidos pela versatilidade em desenvolvimento de software e gerenciamentos de produtos digitais, projetos, programas, portfólio, arquitetura e experiência dos clientes.

 

Essas ondas de mudanças terão enormes implicações para a implementação de TI nas empresas. Muitos CIOs acreditam que o conceito digital é o mais importante para as novas tecnologias, mas o papel principal para elas será o de apoiar as pessoas, facilitando seus trabalhos e suas vidas pessoais. Com isso, as tecnologias oferecerão funções e experiências centradas nas pessoas que proporcionam suporte crítico às iniciativas digitais de transformação dos negócios.

 

“A chave para a entrega do valor digital em escala é ter pessoas com talento certo nas empresas”, explica Cosgrove. “Atualmente, não há profissionais suficientes com experiência digital para contratar. Por isso, os líderes de I&O precisarão desenvolver essa competência dentro de suas atuais equipes”.

 

O Gartner prevê que, até 2020, 75% das empresas sofrerão rupturas de negócios visíveis por causa da falta de conhecimento em Infraestrutura e Operações de TI (I&O). Isso representa um crescimento alarmante de menos de 20% em 2016.

 

“Para suprir essa demanda, será necessária uma mudança considerável na mentalidade dos líderes de I&O que, hoje, se concentram no ‘quê’ dos trabalhos desse segmento – como conhecimento técnico, educação e treinamento. Migrando para os negócios digitais e para novas maneiras de atuar com I&O, agora esses líderes precisarão se concentrar no ‘como’, isto é, nas competências comportamentais de suas equipes”, completa o analista do Gartner.