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Lucro trimestral da Telefônica Brasil atinge R$ 1,1 bilhão

Lucro trimestral da Telefônica Brasil atinge R$ 1,1 bilhão

Resultado garante alta de 10,2% se comparado ao mesmo período do ano anterior e registrou sólido crescimento do EBITDA, que totalizou R$ 3,8 bilhões

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A Telefônica Brasil divulga o balanço financeiro e operacional do primeiro trimestre de 2018. No período, a empresa realizou um lucro líquido de R$ 1,1 bilhão, resultado 10,2% superior ao primeiro trimestre do ano anterior, e registrou sólido crescimento do EBITDA, que totalizou R$ 3,8 bilhões. O fluxo de caixa livre da atividade do negócio também apresentou forte avanço, da ordem de 48,1%, atingindo R$ 1,0 bilhão, em função da gestão eficiente em custos e da melhora do resultado financeiro.

 

A receita operacional líquida cresceu 1,6% no primeiro trimestre em relação a igual período do ano anterior. Já os custos operacionais apresentaram queda de 1,2% no período. “Pelo nono trimestre consecutivo, tivemos queda de custos, em decorrência do compromisso da companhia com controle dos gastos, por meio de simplificação, eficiência e digitalização”, revela o Chief Financial Officer da Telefônica Brasil, David Melcon.

 

O EBITDA apresentou crescimento anual de 7,2%, enquanto a margem EBITDA atingiu 35,0%, 1,8 ponto percentual superior a igual período do ano anterior. Segundo Melcon, o fluxo de caixa operacional (calculado pela diferença entre o EBITDA e o Capex) atingiu R$ 2,2 bilhões, com aumento de 1,5% no trimestre no comparativo anual.

 

Os investimentos, que totalizaram R$ 1,5 bilhão no período, foram destinados principalmente à ampliação da rede móvel de quarta geração, com foco na expansão da 4G+ (nome comercial da 4,5G, que oferece velocidade até duas vezes mais rápida que a 4G). Nos três primeiros meses do ano, a empresa levou 4G+ a 250 novas cidades, chegando ao final de março em 364 municípios com este tipo de conexão.

 

A companhia também destinou, ainda, grande parte dos recursos à cobertura em fibra ótica, alcançando a marca de 216 localidades conectadas à ultra banda larga via fibra, das quais 89 cidades com FTTH (Fiber-to-the-Home). “Aceleramos os investimentos voltados para as melhores tecnologias tanto na cobertura fixa quanto na móvel, com a finalidade de oferecer uma melhor experiência no uso de dados, que é a grande demanda dos clientes”, destaca o Chief Operating Officer (Vice-presidente Executivo) da Telefônica Brasil, Christian Gebara.

 

Negócio móvel segue crescendo

 

A receita líquida móvel cresceu 4,2% no primeiro trimestre de 2018 no comparativo anual, atingindo R$ 6,7 bilhões. O resultado foi impulsionado pela receita de dados e serviços digitais, que é hoje a principal alavanca de crescimento de receita da companhia, e que apresentou expansão de 17,4% sobre igual período de 2017. No trimestre, a representatividade da receita de dados e serviços digitais sobre a receita líquida de serviço móvel aumentou para 77,8%, uma evolução de 9,2 pontos percentuais sobre igual período do ano anterior. Também foi positivo o desempenho da receita líquida de aparelhos, que avançou 20,8% no comparativo anual.

 

No negócio fixo, a receita líquida apresentou redução de 2,5% no primeiro trimestre de 2018 em comparação ao mesmo período do ano passado, impactada pela queda das receitas de voz e pela redução da tarifa de interconexão ocorrida em fevereiro.

 

Já a receita de banda larga cresceu 15,7% no comparativo anual, impulsionada pela evolução da receita de Ultra Banda Larga (UBB). “De fato, a empresa vem empreendendo esforços em direção ao aumento da base de Ultra Banda Larga, seja por meio da migração de clientes para velocidades mais altas ou em razão da expansão da rede de FTTH”, explica Eduardo Navarro, Presidente-executivo da Telefônica Brasil. No final de março, a receita com clientes UBB já representava 64,4% da receita de banda larga do período e cresceu 22,5% no comparativo a igual período do ano passado.