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Dark Data será responsável por emitir 6.4 milhões de toneladas de CO2

Dark Data será responsável por emitir 6.4 milhões de toneladas de CO2

Segundo levantamento da Veritas, o volume de dados em todo o mundo está crescendo exponencialmente, mas infelizmente, metade de todas as informações armazenadas não têm uso e está poluindo data centers e, consequentemente, o meio ambiente

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A Veritas estima que cerca de 6.4 milhões toneladas de CO2 – que poderiam ser evitadas – serão lançadas na atmosfera, apenas em 2020, globalmente. Este é o resultado da energia gasta no armazenamento do que é conhecido por dark data – dados que ainda não foram tratados ou que, simplesmente, não têm qualquer valor e estão poluindo não só data centers, mas, literalmente, a natureza.

 

Para se ter uma ideia mais palpável, esse é o consumo – em gás carbônico – de um carro rodando 575 mil vezes ao redor da Terra ou a emissão anual de 80 países. O mais crítico é que se estima, ainda, que cerca de 52% de todos os dados armazenados por empresas e pessoas em todo mundo, são inúteis, e analistas acreditam que nos próximos cinco anos o volume armazenado crescerá aproximadamente 5 vezes. Em 2018 eram 33ZB, já em 2025 este número será de incríveis 175ZB. Ou seja, se as pessoas e empresas não mudarem os seus hábitos, haverá mais de 91ZB de dark data, aumentando o consumo de energia e consequentemente a emissão de CO2 na atmosfera. Para que se absorva esse volume, seria preciso uma floresta 500 vezes maior do que Manhattan, por exemplo.

 

Para Phil Brace, diretor de Sustentabilidade e vice-presidente Executivo da Veritas, indivíduos e empresas estão trabalhando para reduzir a emissão de gás carbônico, porém o dark data, não aparece em sua lista de ações para combater este mal. “No entanto, eles estão produzindo mais dióxido de carbono do que 80 países diferentes fazem de forma individual, então é claro que este é um problema que todos precisam começar a levar realmente a sério”, explica o executivo. “Entender as informações, definir ciclos de vida apropriados para as mesmas e excluir as que não têm mais valor, não é apenas senso de negócios inteligente, é um imperativo global”, completa.

 

“Nós também podemos desempenhar um papel importante individualmente. Quase todos nós armazenamos dados que nunca mais acessaremos, como vídeos e fotos que nunca vamos olhar, ou e-mails que nunca vamos ler – e há centenas de milhões de pessoas fazendo isso ao mesmo tempo”, alerta. “Empresas e consumidores em todos os lugares precisam aprender a gerenciar melhor seus dados pelo bem do planeta”, acredita Brace.

 

Como forma de apoiar o mercado a mitigar a questão e – definitivamente – tratar os dados como se deve, a Veritas definiu as melhores práticas que permitirão às organizações em todo o mundo não apenas excluir o desperdício de dados com confiança, mas também ajudá-las a reduzir custos e fortalecer sua conformidade, são elas:

 

 Identifique todos os armazenamentos e tenha uma visão geral: Mapeamento de todos os dados e Data Discovery – esse é o primeiro passo para entender como as informações fluem através de uma organização. Ganhar visibilidade e visão sobre onde dados e informações confidenciais estão sendo armazenados, quem tem acesso a eles e quanto tempo está retido, é um importante passo na busca de dark data;

 

• ‘Ilumine’ os dados: uma abordagem proativa de Gerenciamento de Dados permite que as organizações obtenham visibilidade sobre seus dados, armazenamento e infraestrutura de backup, para que possam assumir o controle dos riscos associados aos dados e tomar decisões corretas de quais dados podem ser excluídos com confiança;

 

• Automatizar rotinas: as empresas devem automatizar as análises, o rastreamento e os relatórios necessários para fornecer responsabilidade organizacional para dark data, uso de arquivos e segurança. Elas podem lidar com petabytes de dados e bilhões de arquivos, de modo que sua abordagem deve se integrar com soluções de arquivamento, backup e segurança, a fim de evitar a perda de dados e garantir a retenção de informações baseadas em suas próprias políticas;

 

• Minimizar e controlar: A minimização de dados e a limitação de objetivos garantem as organizações a reduzir a quantidade de dados que estão sendo armazenados e estabelecer o que é retido está diretamente relacionado com a finalidade para a que foram coletados. Os mecanismos de classificação, retenção flexível e políticas de compliance permitem a exclusão certeira de informações não relevantes, fornecendo um pilar a qualquer projeto de dark data e para a conformidade em toda a empresa;

 

• Monitorar para garantir a adesão contínua às normas de conformidade: regras de conformidade como o GDPR e LGPD introduzem um dever sobre todas as organizações de relatar certos tipos de violações de dados à autoridade supervisora relevante e, em alguns casos, aos indivíduos afetados. As organizações devem avaliar sua capacidade de monitorar a atividade de violação e acionar rapidamente os procedimentos de emissão de relatórios para garantir a conformidade.