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Aplicações nativas da nuvem deverão dobrar até 2020

Aplicações nativas da nuvem deverão dobrar até 2020

Demandas de negócios por agilidade e inovação estimulam a ascensão deste tipo de aplicação, revela estudo da Capgemini

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Uma nova pesquisa da Capgemini indica um aumento significativo na adoção de cloud computing devido ao crescente uso de aplicações nativas da nuvem – ou seja, aplicativos e serviços desenvolvidos para funcionarem perfeitamente neste tipo de ambiente, alavancando a Plataforma como Serviço (PaaS). Impulsionada pelo reconhecimento de que aplicações nativas da nuvem podem capacitar a Tecnologia da Informação e assim contribuir ainda mais com a agilidade e a inovação dos negócios, 15% das novas soluções empresariais já são, hoje, nativas da nuvem, com um rápido aumento da adoção estimado para os próximos três anos, saltando para 32% até 2020.

 

“Prevemos que as arquiteturas nativas da nuvem se tornarão a opção padrão para as aplicações voltadas ao consumidor até 2020, impulsionadas pela necessidade de se implementar inovações rapidamente e de aprimorar a experiência do cliente final. As empresas que demorarem a adotar essa abordagem terão que entrar para compensar a diferença”, afirmou Franck Greverie, líder das práticas de Cloud e Cibersegurança do Grupo Capgemini.

 

O Cloud Native Apps Report, estudo conduzido com mais de 900 profissionais sêniores de TI e negócios em 11 países da Europa, Américas e Austrália, atribui essa mudança na adoção da nuvem ao objetivo de aumentar a agilidade dos negócios (74%), contribuir para a colaboração com parceiros externos (70%) e oferecer melhores experiências aos consumidores (67%).

 

A pesquisa identificou um pequeno grupo de organizações que estão liderando este processo e estão comprometidas com aplicações nativas da nuvem (aquelas com mais de 20% de suas novas aplicações empresariais sendo desenvolvidas desta maneira), sendo que esses líderes são quase duas vezes mais propensos a atribuir aumentos nas receitas organizacionais às aplicações nativas do que os que as estão adotando mais lentamente (84% vs 44%).

 

Em comparação com os retardatários, os líderes nativos da nuvem também são mais propensos a descrever seu desenvolvimento de software como ágil (69% a 37%), com implementação automatizada (78% a 46%) e equipes DevOps integradas (69% a 38%); Apresentam uma atitude mais focada no crescimento do que nas funções de TI, melhorando a experiência do consumidor (90%), a agilidade dos negócios (87%) e a escalabilidade (85%), vistas como prioridades mais relevantes que a redução de custos (79%).

 

À medida que a adoção aumenta, os CIOs que alavancam ou planejam impulsionar as aplicações nativas da nuvem esperam que a TI se torne ainda mais central no apoio às ambições de negócios de suas empresas, incluindo o desenvolvimento de novos modelos de negócios (67%), uma atualização mais rápida de produtos e serviços (71%) e a adoção de novas formas para ir ao mercado (68%).

 

No entanto, muitos CIOs estão enfrentando desafios na construção de business cases para investir em aplicações nativas, defrontando-se com líderes empresariais que consideram a redução de custos uma prioridade para as equipes de TI. Esses desafios vão desde os organizacionais, incluindo uma cultura enraizada que se opõe à natureza do trabalho nativo em nuvem (65%) e a escassez de habilidades para desenvolver aplicações deste tipo (70%), até as dificuldades de integração com a infraestrutura legada (62%) e o bloqueio de atuais contratos com fornecedores (58%).

 

“As organizações precisam ouvir seus CIOs e entender o enorme potencial da tecnologia nativa em nuvem para oferecer benefícios e inovação ao negócio. Os CIOs também deverão endereçar as lacunas de cultura e de competências dentro de suas próprias organizações para se tornarem líderes nativos da nuvem”, completou.