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Setor de energia busca na IoT a redução do desperdício

Setor de energia busca na IoT a redução do desperdício

Segundo estudo, as principais empresas do segmento acreditam que a tecnologia é a chave para melhorar a sustentabilidade ambiental, com empresas buscando meios para gerenciar e minimizar impacto de suas operações no ambiente

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As empresas de energia estão cada vez mais buscando utilizar tecnologias da Internet de Coisas (IoT) para gerenciar e minimizar o impacto de suas operações no meio ambiente. Este é um resultado importante de um estudo independente encomendado pela Inmarsat, empresa global de comunicações móveis por satélite, que mostra que o monitoramento de mudanças ambientais é o maior impulsionador da tecnologia no setor energético.

 

Como parte da pesquisa The Future of IoT in Enterprise da Inmarsat, a Vanson Bourne, especialista em pesquisa de mercado, entrevistou 100 empresas de energia de todo o mundo. Entre os destaques, foi visto que o monitoramento do meio ambiente é o principal impulsionador da adoção da IoT no setor, tendo sido citado por mais de metade (51%) dos entrevistados, antes de “identificar oportunidades de economia de custos” (47%) e “monitorar o engajamento do cliente” (44%).

 

Além disso, 44% dos entrevistados afirmaram que já melhoraram sua sustentabilidade ambiental como resultado do uso da IoT, e outros 36% pretendiam fazê-lo no futuro, demonstrando a eficácia da tecnologia nesta área.

 

Segundo Phil Meyers, vice-presidente da Inmarsat Enterprise, “o setor de energia é o maior contribuinte líquido para as emissões de gases de efeito estufa globalmente e, embora tenha feito grandes progressos ao longo dos últimos anos para reduzir as emissões, ainda há muito trabalho a ser feito. As empresas de energia estão sob pressão cada vez maior de reguladores, de grupos de pressão e do público em geral para abordar esta questão, e é claro que muitos buscam novas tecnologias, como a IoT, para aumentar a sustentabilidade de suas operações e reduzir seus impactos ambientais”.

 

“A energia perdida na transmissão e distribuição de combustível é uma área na qual podemos ver algumas melhorias significativas e imediatas. Nos Estados Unidos, o setor de petróleo e gás é responsável por vazar aproximadamente 1 milhão de toneladas de metano por ano no meio ambiente, contribuindo tanto para emissões de gases de efeito estufa quanto 5,6 milhões de carros. No entanto, ao implantar sensores IoT, as empresas de energia podem otimizar automaticamente a distribuição de gás para gerenciar a pressão em suas redes e minimizar o vazamento”, afirma Meyers.

 

O VP ainda acrescenta que: “enquanto isso, as ferramentas de manutenção baseadas em condição habilitadas por IoT também podem ser implantadas para monitorar o desempenho do equipamento, ajudando a identificar problemas potenciais e abordá-los antes que interrompam as operações e causem estragos no meio ambiente”.

 

“A IoT tem grandes promessas de capacitar o setor energético a reduzir o desperdício e o seu impacto no meio ambiente, mas a percepção desses benefícios depende de uma conectividade estável e confiável. O sucesso das soluções IoT depende da capacidade de transmitir regularmente dados coletados por redes de sensores e dispositivos conectados de volta a uma sala de controle para serem analisados e, no caso do setor energético, grande parte disso ocorrerá ao longo de grandes distâncias em locais remotos possivelmente sem cobertura celular, e é por isso que o satélite é crítico”, conclui.

 

As redes de comunicação por satélite são otimizadas para lidar com comunicações críticas, proporcionando a conectividade confiável e resiliente que é fundamental para a implementação bem-sucedida dessas soluções. A rede de comunicação por satélite de banda L da Inmarsat pode fornecer uma conectividade verdadeiramente global em qualquer local e coletar grandes volumes de dados com 99,9% de tempo de atividade, permitindo que as empresas de energia salvaguardem suas operações e foquem na inovação contínua.