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Celulose irani inicia processo de transformação digital

Celulose irani inicia processo de transformação digital

Implementação do SAP S/4HANA possibilita uso do conceito de indústria 4.0 e projetos de IoT

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A Celulose Irani, 3a maior fabricante de embalagens do Brasil, acaba de colocar em operação o sistema de gestão SAP S/4HANA. O go-live do sistema, realizado no início de janeiro, marca o início do processo de transformação digital da companhia, que terá continuidade em uma segunda onda de implementações a ser realizada nos próximos meses.

 

De acordo com o CFO (Chief Financial Officer) da Irani, Odivan Cargnin, a pesquisa por um novo sistema de gestão começou há cerca de três anos. “Nossa empresa estava crescendo e o sistema que tínhamos não atendia mais nossas demandas de negócio”, lembra. Depois de uma análise das soluções disponíveis no mercado, a companhia decidiu utilizar o SAP S/4HANA.

 

Com a decisão, o primeiro trimestre de 2017 foi todo dedicado às negociações para a aquisição do software. Fechada a aquisição, o passo seguinte foi a escolha do parceiro responsável pelo processo de implementação, o que foi feito ao longo do ano. Ao final do processo, que incluiu visitas a fornecedores e a empresas que haviam feito implementações SAP, a escolha recaiu sobre a T-Systems Brasil.

 

“Foi fundamental no processo a demonstração de conhecimento da tecnologia S/4HANA e da metodologia Activate, que é uma novidade e poucos implementadores dominam”, ressalta. “Outros fatores importantes para a escolha foram a estrutura da empresa e sua atuação global, com grandes projetos e muita capacidade de entrega”.

 

Projeto

 

Cargnin lembra que ficou decidido que a implementação seria feita em duas ondas. A primeira ocorreu ao longo de 2018, com go-live no início de janeiro de 2019. De acordo com o executivo, a segunda onda prevê a implementação de módulos complementares e será realizada ao longo de 2019, a partir de março.

No início da primeira onda foi montada toda a governança do projeto, seguindo melhores práticas e definindo posições chave como o patrocinador, seu gerente e o responsável pelo gerenciamento de mudanças, entre outros. Neste período, a T-Systems Brasil atuou com um grupo de consultores fixos e, segundo Cargnin, sempre que necessário teve apoio para qualquer necessidade, inclusive na alocação de recursos extras para cobrir os desafios.

 

“Houve momentos em que foi necessário reforçar o time e/ou tomar decisões importantes, e sempre que isso aconteceu, fomos prontamente atendidos. Isso nos deu segurança”, afirma, lembrando que o cronograma original foi cumprido sem atrasos, com o go-live realizado no dia 04 de janeiro. “Além disso, a qualidade do go-live foi muito alta: a companhia não deixou de operar em nenhum momento”, ressalta o CFO.

O head de soluções SAP da T-Systems Brasil, Marcio Miranda, lembra que este projeto de implementação do S/4HANA foi muito complexo, principalmente por conta do volume de módulos utilizados. O gerente do projeto da T-Systems Javier Rivas comenta: “fizemos uma série de integrações com chão de fábrica, além de novas soluções de compras, fiscal e importação e exportação. Dentro do sistema, também implementamos compras, vendas, controladoria, contabilidade, NFe e automação de recebimentos de NFe, entre outros”.

 

Por sua amplitude, o projeto na Celulose Irani representou também uma mudança de conceito no processo de implementação. “Foi utilizado durante todo o projeto a metodologia Activate e atuamos como consultores ao negócio do cliente, e sempre que necessário buscamos as melhores práticas para mitigar impactos ao cliente”, diz Miranda. Por conta disso, ao longo dos três ciclos do projeto, foram realizados quase dois mil testes, muitos deles antecipados, o que permitiu à Irani entender como o sistema funcionaria.

 

Ao final, o go-live foi realizado simultaneamente em seis fábricas e dois escritórios. No terceiro dia de funcionamento, o SAP S/4HANA já garantia o mesmo nível de faturamento do sistema anterior.

 

Benefícios

 

Cargnin lembra que, desde o primeiro dia de operação do sistema de gestão, a companhia teve seu faturamento, produção e recebimento de materiais funcionando. “Tudo fluiu como esperado”, diz. De acordo com o executivo, esta implementação habilita a Irani a iniciar sua jornada de transformação digital.

 

“O SAP S/4HANA nos permitirá adotar o conceito de indústria 4.0 e desenvolver projetos de IoT, especialmente nas fábricas, com o maior nível de automatização possível. Há um caminho e a ideia é surfar todas as possibilidades da economia digital”, diz, lembrando que, neste processo, a empresa deve se aproximar dos clientes, entender o comportamento do mercado e ajuda-los a ter sucesso.

 

Ainda assim, o executivo ressalta que, já em sua primeira onda, o novo sistema de gestão proporcionou um nível de integridade de informações e de integração com outros sistemas muito maior, garantindo mais segurança nas transações feitas.

 

Outros benefícios são esperados a partir da segunda onda, que também será feita pela T-Systems e que vai entregar módulos mais específicos, como gestão de talentos e performance, gestão e manutenção de ativos, apoio de chão de fábrica, apoio à gestão florestal, novos relatórios (Analytics) e planejamento estratégico. Isso tudo ao longo de 2019. “A partir desta segunda onda é que vamos utilizar a tecnologia em si para melhorar a produtividade e produzir informações que nos permitam tomar decisões de modo mais ágil e assertivo. Serão módulos que vão tratar mais a informação gerencial”, conclui.

 

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