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O universo paralelo da inovação digital

O universo paralelo da inovação digital

CTO Global da Dell Technologies, Patrícia Florissi, destaca oito forças que impõem o ritmo de transformação do negócio e da sociedade. Inteligência artificial, internet das coisas, blockchain e 5G são potências constantes em um caminho próspero de evolução

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Segundo o Gartner, os gastos globais com TI chegarão a US$ 3,7 trilhões em 2018, maior taxa de crescimento anual que o instituto estimou desde 2007. Boa parte desses investimentos certamente está direcionada para a transformação digital dos negócios. Por mais que esse conceito seja amplo com um ritmo de adoção muito particular de cada empresa, o fato é que todas as organizações não só no Brasil, mas em todo mundo, terão que passar por essa mudança.

 

Para a CTO Global da Dell Technologies, Patrícia Florissi, existem algumas forças que farão com que essa jornada seja transformadora para as empresas e pessoas, em que a inovação é a essência de tudo. “Na era digital, somos convidados a acreditar que existem universos paralelos”, analisa a executiva durante uma conversa muito inspiradora com jornalistas brasileiros no Dell Technologies World, que acontece essa semana em Las Vegas.

 

Isso quer dizer que além do universo em que vivemos com muitas galáxias, sistema solar, planetas etc, há também o universo digital, em que uma das galáxias é o caminho do analytics. Aqui, o dado faz o papel do sol como fonte de energia e faz com que os planetas tenham vida. “Para nós, isso significa monetização, governança, gestão, pesquisa e segurança desses dados”, explica Patrícia.

 

Além de CTO Global, a executiva brasileira é uma pensadora da Dell Technologies e conhecida como a cabeça de inovação da companhia. Para ela, a convivência no universo paralelo nos leva a acreditar que da mesma forma que temos forças reguladoras dos movimentos dos planetas, também existem forças sob o dado, o que tem impactado todo processo de inovação tecnológica das empresas.

 

“Isso é algo novo que está sendo criado ao longo dos anos e ainda não entendemos em toda plenitude. Mas já identificamos oito forças inovadoras nessa transformação, não são as únicas e uma pode impactar na outra, elas podem ser complementadas e interagir entre si, o que pode levar, inclusive, para a criação de outras forças”, acrescenta a CTO.

 

O caminho da inovação

 

As oito forças são: inteligência artificial; internet das coisas; realidade virtual; acelerators, que começaram em games e se transformam em uma realidade aumentada; arquiteturas que se transformam em big data orientadas ao dado, os chamados center of data; 5G e todo poder de conectividade entre coisas; blockchain; e computação quântica.

 

Segundo Patrícia, as empresas estão caminhando no processo de conhecimento de todas essas forças e como tudo isso fará sentido na atuação dos negócios, além da criação de uma sociedade mais inteligente e sustentável. Essa jornada pode ser desenhada em três passos: aumentar a segurança do dado; entender o papel da empresa na vida dos seus clientes; e promover um ecossistema pensado no futuro.

 

“Por isso focamos nosso discurso em um processo de digitalização que permeia quatro pontos principais diante desse universo digital: a transformação da força de trabalho, da TI, do negócio e da Segurança da Informação. Quando entendemos o que acontece na tecnologia, o papel dela na inovação e os usos de casos aplicados, entendemos que tudo isso faz sentido”, esclarece Patrícia.

 

Relação homem-máquina

 

Ela acredita que a parceria entre humanos e robôs ainda tem muito para evoluir, até porque, não é algo novo, há muitos anos convivemos com a tecnologia complementando o homem na sociedade e suprindo as deficiências.

 

“A primeira criação dessa parceria homem-máquina são os óculos. Eles surgiram para melhorar uma função do nosso organismo. A segunda etapa são os mais diversos equipamentos que foram aprimorados ao longo do tempo para ir além da capacidade humana, como um microscópio, por exemplo. Por fim, estamos vivendo o momento para complementar as funções de sociedade”, diz.

 

Essa evolução das máquinas, na visão de Patrícia, é um processo de humanização dos robôs que complementam nosso trabalho e estão sendo criados para fazer parte do convívio humano. “Não acredito em uma dominação das máquinas e nem que exista um robô perfeito, pois ele foi criado por homens e não somos perfeitos. Acredito na evolução dessa parceria e como tudo isso pode ser criado para o progresso humano, de forma inteligente e inovadora”, conclui Patrícia.

 

*Léia Machado viajou para Las Vegas a convite da Dell Technologies