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O que a tecnologia tem a ver com o futuro da loja física?

O que a tecnologia tem a ver com o futuro da loja física?

Na visão da Zebra Technologies, digitalização, IoT e RFID são as tendências mais fortes para deixar o ambiente de compras mais atrativo e integrado; Companhia tem boas expectativas para este ano, lança novos produtos e espera crescer dois dígitos no Brasil

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Mesmo o e-commerce avançando exponencialmente em todo o mundo, a maior parte das vendas no varejo são geradas em lojas físicas. A loja como a conhecemos hoje tende a perder representatividade caso ela não se renove e a tecnologia é o que vai fazer esse espaço ter o seu valor, transformando a experiência de compra. Varejistas de todo o mundo já entenderam essa tendência e estão investindo em melhorias da jornada do cliente através da digitalização de todos os processos.

Segundo o mais recente estudo global sobre a Indústria do Varejo, da Zebra Technologies, os aportes em soluções estão direcionados para essa tendência com foco para dispositivos móveis no ponto de vendas para pagamentos (87%); computadores portáteis com scanners para ler códigos de barras (86%); tablets para engajamento de clientes e fornecimento de informações mais detalhadas sobre produtos (85%); e quiosques ou terminais estacionários de informações sobre preços e disponibilidade (78%).

“A loja do futuro se torna presente nas nossas vidas a partir do momento em que a integração de todo ecossistema acontece em plenitude. Estou falando da sinergia entre consumidor, loja física, indústria e supply chain. O Varejo tem um leque de informações que já estão disponíveis e o ideal é que o varejista entenda seu momento para se beneficiar de tecnologias que integrem toda essa cadeia de valor para melhorar processos, garantir agilidade e produtividade nos negócios, além de entregar a melhor experiência para o consumidor”, pontua Vanderlei Ferreira, diretor geral da Zebra Technologies do Brasil, durante coletiva de imprensa realizada hoje, 03, em São Paulo.

Segundo o estudo da Zebra, 73% das empresas entrevistadas desejam investir em IoT e monitoramento de rede até 2021. Os sensores também estão em alta, 75% querem aportes em monitoramento de inventário para as vendas e 71% para rastrear o caminho dos clientes em lojas físicas. Além disso, 70% dos entrevistados devem investir em Beacons para marketing baseados em localização.

Na América Latina, 85% dos varejistas planejam usar a tecnologia para personalizar a visita à loja. A região está dando uma grande ênfase para personalizar e aprimorar a experiência na loja física.

Custo do inventário

Outro ponto crítico para o varejo físico é a gestão de inventário. Segundo o estudo da Zebra, os comerciantes pesquisados estão investindo pesado na reinvenção da rede de abastecimento como foco no rastreamento da situação do inventário para venda. O custo mundial da distorção desse relatório é de US$ 1,1 trilhão, incluindo excessos, artigos fora de estoque e perdas.

Tecnologias de IoT com RFID têm o poder de mudar esse cenário, trazendo automação em tempo real e aumento da precisão para 95%, enquanto situações de falta de estoque podem ser reduzidas em 60% a 80% com etiquetas RFID a nível de artigo.

“Percebemos uma grande retomada da tecnologia de RFID nos últimos anos, as empresas, de fato, entenderam as vantagens dessa solução principalmente pela busca de maior efetividade dos processos e agilidade no rastreamento de produtos”, completa Ferreira.

Análise de dados

Os varejistas também estão investindo em análise e soluções de tecnologias de inteligência empresarial para levar percepções de dados a novos patamares. 73% dos comerciantes entrevistados classificam o gerenciamento de big data como importante/fundamental.78% desejam investir em software para prevenção de perdas e otimização de preços até 2021; 72% deseja investir em análise visual para dar sentidos aos dados de internet das coisas; e 72% apostam em computação cognitiva para impulsionar otimizações e percepções.

A análise de dados digitais ainda está engatinhando, segundo o estudo, mas seu futuro é promissor. As empresas que integram dados e análises em suas operações estão preparadas para gerar ganhos de produtividade e lucro estimado em 5% a mais que os concorrentes que não o fazem.

Portfólio

Atenta às essas demandas, a Zebra Technologies apresenta inovações do seu portfólio para garantir mais agilidade, automação e inteligência às lojas. Entre os produtos lançados, estão os novos computadores móveis TC51 touch e o MC36, além dos scanners DS2200 e MP6000.

O TC51 touch promete robustez, menor consumo de energia, conectividade e segurança de classe empresarial com sistema operacional Android. O equipamento utiliza o DNA de Mobilidade da Zebra com pacote de segurança de aplicativos, ferramentas de desenvolvimento e apps para usuários finais móveis. Já o MC36 é um assistente empresarial digital ideal para operações de comércio online.

O DS2200 foi projetado para otimizar o trabalho dos profissionais, reduzindo atrasos e elevando os níveis de visibilidade em tempo real sobre todos os aspectos das operações. E o novo scanner MP6000 melhora taxa de leitura e a experiência do cliente nos pontos de venda mais movimentados.

Áreas estratégicas

Segundo Vanderlei Ferreira, 2017 será um ano desafiador para a Zebra assim como foi 2016, mas com a diferença no crescimento da demanda dos clientes para aumento de produtividade e redução de custo. “Os projetos congelados em 2015/2016 estão sendo retomados neste ano. As expectativas são boas e esperamos um crescimento de dois dígitos no Brasil até dezembro”, diz o executivo.

Para isso, a Zebra criou uma agenda intensa de treinamentos de canais, uma vez que as vendas são 100% via parceiros. Os treinamentos serão realizados, inclusive, no ambiente nos canais para replicar o conhecimento do portfólio e aumentar números de certificados e capacitações. “Estamos focando não só em conhecimento dos nossos produtos, mas em ajudar nossos canais a entender melhor as necessidades dos clientes e aplicar a tecnologia onde ela faça sentido”, completa.

Com isso, a Zebra enxerga uma oportunidade de ganhar mais capilaridade no Brasil, com uma cobertura geográfica mais efetiva em todas as regiões para atender três indústrias estratégicas: Varejo, Transporte e Logística, e Saúde.

“O Varejo é o mercado que mais movimenta o uso da tecnologia porque lida com margens muito pequenas, os varejistas sempre buscam otimização e eficiência no atendimento, além de redução de custo operacional. Já a Saúde tem grande dificuldade de controle de medicamentos e ativos, além da efetividade em comunicação interna. Essas indústrias continuarão no nosso foco e serão grandes investidores em tecnologia para esse ano”, conclui Ferreira.