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Inteligência analítica: Brasil vive jornada de maturidade

Inteligência analítica: Brasil vive jornada de maturidade

Na visão do Gartner, organizações nacionais ainda estão no BI tradicional. Para mudar esse cenário, instituto lista três estratégicas que podem ajudar nesse caminho de transformação

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De acordo com os levantamentos do Gartner, as tecnologias de inteligência analítica estão entre as prioridades de investimentos dos CIOs latinos americanos, principalmente quando falamos em México e Brasil. Entretanto, toda região ainda tem um longo caminho a percorrer no quesito maturidade de implementação dessas tecnologias que são capazes de levar os negócios a patamares mais elevados de inovação.

 

“Ainda temos um GAP enorme na adoção de soluções mais inteligentes. Por enquanto, o Business Intelligence tradicional segue liderando dentro das empresas”, destaca João Tapadinhas, diretor de Pesquisas do Gartner durante conferência do instituto, que acontece hoje, 20, em São Paulo.

 

Para o VP e Analista Emérito, Donald Feinberg, tem muitas empresas brasileiras fazendo diversos projeto de analytics, com valores incríveis para os negócios, mas são iniciativas desconhecidas do grande público. “Elas mantêm isso em segredo porque é estratégico, são informações sensíveis que precisam ser preservadas. Por isso vejo um futuro muito promissor para a inteligência analítica avançar no Brasil”, pontua.

 

Os desafios, continua Tapadinhas, são grandes, mas podem ser superados se as organizações souberem lidar melhor com os usuários, entregando mais capacidade computacional e pessoal a fim de garantir melhor performance em análises preditivas. Além disso, é preciso criar uma infraestrutura de ferramentas tecnológicas e processos de negócio.

 

“Estamos na jornada do BI tradicional para um caminho que tem vários passos, que vai do self service analytics aos cientistas de dados. Em cada etapa a ser cumprida, a TI pode entregar valor para o negócio, suportando o usuário na ponta e entregando uma visão 360 da ciência de dados”, acrescenta o diretor.

 

Três passos

 

E para alcançar essa maturidade e liderança em analytics, as empresas também precisam contar com o Chief Data Officer (CDO), um profissional que está ligado ao CIO e, dependendo do desempenho, poderá ser ligado direto ao CEO da empresa. Ele será responsável por análise e governança de dados, além de definir estratégias de valor da informação. Esse repensar a liderança dentro da companhia é o primeiro passo, na visão do Gartner, que pode auxiliar nessa jornada de transformação.

 

Modernizar a tecnologia é a segunda estratégia listada pelo Gartner. As organizações devem adotar rapidamente arquiteturas com virtualização de dados, que permitem a integração em tempo real e as necessidades em acesso. E maximizar a contribuição das empresas, aproveitando a abundância de poder da computação é o terceiro passo.

 

Segundo Feinberg, essa gestão precisa mudar de centralizada, de cima para baixo e ditatorial para local, colaborativa, ágil, flexível e orientada ao negócio. “Isso é fundamental para fornecer a base confiável e de alto valor de dados”, completa.