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Buscapé deixa o consumidor no centro da estratégia digital

Buscapé deixa o consumidor no centro da estratégia digital

Em entrevista exclusiva à Decision Report, Marcus Wittmann, vice-presidente de Tecnologia da companhia, destaca a jornada da empresa na era digital, do engajamento interno ao uso de inovações tecnológicas

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O varejo como o conhecemos está se transformando rapidamente. E essa mudança é reflexo da dependência que temos com a tecnologia, o que mudou radicalmente a forma como nos comunicamos e interagimos com pessoas e marcas. Tanto que o consumidor virou hoje o centro das atenções e tem pautado diretrizes estratégias de muitas empresas do Varejo, como é o caso do Buscapé.

 

Segundo o vice-presidente de Tecnologia do Buscapé, Marcus Wittmann, a empresa tem dado um peso muito grande para as boas experiências, o que faz com que questões como multicanalidade e personalização sejam pontos cruciais para fidelizar e reter o consumidor. Em entrevista exclusiva à Decision Report, ele fala sobre a jornada da empresa na era digital, do engajamento intero ao uso de inovações tecnológicas.

 

Decision Report: De que maneira o Varejo brasileiro tem enfrentado uma verdadeira avalanche de transformação digital e tecnologias disruptivas?

 

Marcus Wittmann: Não é simples para uma empresa possuir fôlego para trabalhar com várias tecnologias disruptivas simultaneamente, o que acaba fazendo com que o foco (ou a falta dele), por muitas vezes, seja o principal inimigo das empresas de Varejo que estão iniciando no mundo online.

 

Com tanta novidade no universo tecnológico, as empresas precisam encontrar formas de transformar as tendências em diferencial competitivo melhorando a experiência e fidelizando o usuário. Para isso, você precisa investir tempo e alinhar as decisões tecnológicas à estratégia digital.

 

DR: E o consumidor está cada vez mais no centro dessa estratégica certo? Que tipo de experiência o varejista está proporcionando para o cliente?

 

MW: No Buscapé gostamos de destacar que o consumidor é o protagonista de todas as ações e procuramos proporcionar uma experiência adequada a cada perfil. Como também temos um marketplace e o auxílio a uma boa compra está no nosso DNA, temos um maior interesse em encurtar o caminho e fidelizar o consumidor através da melhor experiência de compra.

 

Ou seja, nos preocupamos em encantar até mesmo o cliente que não possui a intenção de realizar nenhuma compra no Buscapé, mas que por meio de uma boa experiência, ele acabe se fidelizando à marca, enxergando em nós o melhor amigo para qualquer tipo de transação online.

 

DR: A multicanalidade ganha um papel de protagonista nessa jornada para o digital?

 

MW: A junção do omnichannel com o boom dos marketplaces é uma grande pressão para que o varejista offline atue com mais intensidade no canal online. Por isso destaco que o caminho a ser trilhado para esse empresário é muito grande.

 

DR: Essa disrupção no negócio é liderada pelo core da empresa, mas os diretores de Tecnologia da Informação também têm um papel importante. Como isso é conduzido dentro do Buscapé?

 

MW: O Buscapé é uma empresa que já nasceu online e tem como seus principais ativos tecnologia e inteligência. Isso nos faz pensar em todo momento o que precisamos fazer para nos diferenciar da concorrência e como devemos nos reinventar como companhia para acompanhar a velocidade das inovações.

 

Atualmente, trabalhamos em três grandes frentes: Operação, mantendo o dia-a-dia e o negócio já consolidado; Arquitetura e Projetos Reestruturantes de Tecnologia; e Inteligência Aplicada aos Negócios do Buscapé. Entendemos que, dessa forma, temos o foco necessário para não deixar a operação consumir nosso tempo de inovação.

 

DR: É um trabalho orquestrado em toda equipe de TI?

 

MW: Em praticamente todos os times temos trabalhado com células multidisciplinares e independentes de produto. Isso promove mais agilidade ao negócio e motivação para as equipes de tecnologia, que passam a atuar de forma muito mais colaborativa e em conjunto com as áreas business.

 

DR: Ou seja, é um mix de colaboração, tecnologia e liderança?

 

MW: No Buscapé tratamos a área de tecnologia como Core da companhia e as decisões estratégicas acontecem tanto no âmbito de negócio (Marketing, Comercial, Financeiro, etc) quanto no âmbito técnico (Rearquitetura, Inteligência e Segurança). Dessa forma fazemos com que nossas decisões estratégicas estejam alinhadas não somente a KPIs de negócio, mas também a aspectos técnicos que permitirão com que ganhemos escala e estejamos preparados qualquer transformação digital que traga benefício ao nosso consumidor.

 

Marcus Wittmann é um dos painelistas do Congresso TI & Varejo, que será realizado no dia 24 de agosto, em São Paulo. As inscrições estão abertas!

 

* Usuários de tecnologia podem se inscrever gratuitamente. Fornecedores devem adquirir suas credenciais.