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10 previsões que farão a TI brasileira crescer 10,5% este ano

10 previsões que farão a TI brasileira crescer 10,5% este ano

Segurança Cibernética, Inteligência Artificial, Big Data & Analytics, Cloud Pública e Internet das Coisas são as top 5 na lista da consultoria IDC

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A consultoria IDC apresentou essa semana em São Paulo as 10 principais tendências para o mercado nacional de Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC). De acordo com o IDC Predictions Brazil 2019, a projeção de crescimento da TIC para esse ano é de 4,9%, sendo que só a parte de TI o avanço está programado para ser de 10,5%, número fortemente impactado por devices. Telecom terá uma pequena retração neste ano de -0,3%, mantendo a tendência dos últimos anos.

 

As previsões mostram que as empresas brasileiras avançam para uma TI flexível, não apenas do ponto de vista de operação, mas também nos seus custos. Nuvem, sérvios, OPEX, HWaaS, entre outros, são ferramentas para atingir esse objetivo. “Falamos com muitos fabricantes e usuários e todos estão sinalizando uma melhora nos investimentos em tecnologia para 2019. Isso representa uma retomada do mercado e mais previsão de budget para a TIC como um todo”, pontua Pietro Delai, gerente de Consultoria e Pesquisa da IDC Brasil.

 

#1 – Segurança Cibernética

 

Desde 2017, com os ataques globais como WannaCry e Petya, a Segurança entrou de vez para o topo da lista de prioridade das empresas e também CIOs. É uma área que segue avançando com soluções inteligentes e adoção continuada de serviços gerenciados.

 

Em 2019 as soluções de próxima geração atingirão US$ 671 milhões no Brasil, crescendo em ritmo 2,5x mais rápido q as soluções tradicionais. Os gastos com Managed Security Services ultrapassarão US$ 548 milhões já neste ano, com um acirramento da competição entre provedores puros e operadoras de telecom.

 

#2 – Inteligência Artificial

 

A IDC enxerga um bom ritmo de adoção, principalmente com apoio de startups de nicho. No Brasil, 15,3% das médias e grandes empresas tem tecnologia de Inteligência Artificial entre as cinco principais iniciativas de TI. A expectativa é que isso dobre nos próximos 4 anos.

 

A projeção da IDC global é de crescimento anual de 46,2% chegando a US$ 52 bilhões em 2021 ano contra ano. Em 2022, 20% das corporações usarão tecnologias de fala pra interação com clientes. Em 2024, interfaces de AI e automação de processos substituirão um terço das interfaces de telas dos aps.

 

#3 – Big Data & Analytics

 

A consultoria estima que o mercado de Big Data & Analytics avance US$ 4,2 bilhões em 2019, com casos de uso destacados em gestão 360 de clientes, planejamento da cadeia de suprimentos e automação de operação de negócio.

 

Entretanto, a gestão de dados se mostra como um importante desafio para o contexto de análise de grandes volumes de informações. As empresas têm mostrado dificuldade para fazer uma gestão de dados eficiente, de forma a assegurar sua utilização de forma eficiente.

 

Apenas 13% das empresas têm como prioridade de negócio expandir sua capacidade de tirar proveito de dados para criar ou potencializar novas fontes de receita. Mesmo com grande interesse nessa tecnologia, os gastos relacionados não avançam quanto o esperado nos períodos anteriores.

 

#4 – Cloud Pública

 

O mercado brasileiro de nuvem pública mantém forte avanço chegando a US$ 2,3 bilhões em 2019, crescendo 35,5% ano contra ano até atingir US$ 5,8 bilhões em 2022. Brokers e Managed Cloud Services Providers são fontes cada vez mais importantes para esta contratação. A IDC também prevê aumento na demanda por Serviços Gerenciados.

 

No Brasil, 49% das empresas que contratam serviços de Cloud Pública se enxergam como sendo Multicloud.

 

#5 – Internet das Coisas

 

O ecossistema de IoT deve movimentar US$ 8 bilhões esse ano, crescendo acima de 20% ano contra ano até 2022. Globalmente, esse mercado deve atingir US$ 745 bilhões em 2019 e passar da marca de US$ 1 trilhão em 2022, alavancado por Manufatura e Consumo. 44,7% dos gestores de TI brasileiros reconhece ao menos um projeto de IoT implementado.

 

No Brasil, a evolução é lenta no âmbito regulatório: o Plano Nacional de IoT ainda não foi assinado pelo Presidente e o projeto de lei que simplifica a tributação ainda tramita no Congresso. Mesmo assim, o mercado implanta diversos projetos e o próprio BNDES já abre financiamentos.

 

#6 – Arquiteturas modernas e DevOps

 

De acordo com a IDC, elas vão acelerar o desenvolvimento de aplicações, alavancadas pelas demandas em nuvem. Veremos aceleração de arquiteturas Cloud-Related, com maior uso de Containers e Serverless Computing, puxado principalmente pelos provedores e soluções sob medida.

 

DevOps ainda tem espaço para crescer, especialmente entre as grandes organizações. Atualmente, 26% das grandes empresas no Brasil estão adotando ou já adotaram uma cultura integrada para a gestão do ciclo de ida de suas soluções de software.

 

#7 – Devices

 

O mercado de Devices terá crescimento tímido em unidades, mas forte em valor. Ele já representa 38% de todo o investimento de TI no Brasil em 2019, cerca de US$ 24,5 bilhões. Aqui, o desenvolvimento de Apps ganhará ainda mais importância.

 

#8 – Banda Larga

 

Os provedores regionais consolidam forte participação no mercado de banda larga, aumentando sua participação em 5pp em 2019 e ultrapassarão 25% do total de conexões de banda larga fixa.

 

Embora o parque instalado ainda tenha rádio com base, há avanços da de rede de fibra pelas operadoras regionais. Ambiente mantém a aceleração em fusões e aquisições.

 

#9 – SD-WAN

 

2019 será o ano de consolidação de SD-WAN no mercado brasileiro em que mais de 40% das grandes organizações utilizarão essa tecnologia em alguns de seus sites. Entendimento de melhoria da experiência do cliente é habilitador de novos projetos para o CIO.

 

Apesar disso, o Brasil ainda tem baixa maturidade. Serviços gerenciados para SD-WAN pode ser boa oportunidade para esse ano, principalmente entre operadoras e integradores.

 

#10 – Serviços Gerenciados

 

São considerados uma ótima alavanca para a jornada rumo à TI flexível, em que a nuvem tem papel preponderante para isso. A cloud avança rapidamente como opção de flexibilização da infraestrutura de TI, agregando sérvios gerenciados específicos para esse tipo de ambiente.

 

 

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